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Em Cidades Mortas a língua ferina de Monteiro Lobato ataca o marasmo político-econômico-literário de seu tempo, retratatando de forma crítica e bem-humorada, os costumes provincianos dos povoados do interior do Brasil. O livro é composto de 25 contos, cada conto descreve personagens brasileiros típicos, situações engraçadas e comportamentos diversos. Lobato critica a queda do café e seus efeitos na população que sobrevivia dele, e sua decadência após um passado de prosperidade. Em outras histórias insere críticas a literatura tediosa e fraca de seu tempo, ao desprezo pela honestidade, ao absurdo e ridículo das cidades do interior paulista, à crueldade e estupidez humanas, ao exagero de nacionalismo com a participação na Primeira Guerra, ao abuso feito por aproveitadores com os que trabalharam duro e várias pequenas histórias onde todos esses temas são tocados. No decorrer dos fatos, o autor mescla crítica e sagacidade, elegância e realidade, harmonia e sutileza